Rotary e Lions Caminhos Comuns para a Paz
Em 1989 o documentário Ilha das Flores, curta-metragem, trazia a público um legado ainda hoje analisado e discutido. Seu Roteirista e Diretor, Jorge Furtado, descrevia de forma ácida e com linguagem atraente (embora quase científica) como a economia pode gerar desigualdades entre os seres humanos. Laureado em vários festivais (Gramado, 1989; Berlim, 1990; Clermont-Ferrand, Nova York, e Hamburgo em 1991) o curta recebeu inclusive o reconhecimento da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil o Prêmio Margarida de Prata em 1990.
Da comparação entre tomates, galinhas e seres humanos, a narrativa demonstra mostra as diferenças entre cada um desses elementos, e evidencia o homem como o único dentre eles que dispõe de “tele encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor” (mote reforçado por todo o roteiro). Em círculos crescentes, trata sobre a cadeia econômica que envolve a plantação de tomates, a criação de galinhas e os seres humanos como empresários e consumidores, até chegar ao aterro sanitário (no caso o da Ilha das Flores -um caso verídico naquela época) e ao porco, outro animal adotado pela estória para mostrar o quanto o ser humano, levado por princípios meramente materiais, pode chegar ao máximo da injustiça social contra seus próprios semelhantes.
A economia, suposto ambiente árido, jamais foi motivo para que todos os seus agentes adotassem práticas que os levassem por caminhos como o denunciado no filme. Muito pelo contrário! Assim, empreendedores que surgiram do ventre da Revolução Industrial jamais se mostraram absolutamente avessos a compreender as necessidades do próximo. Ao contrário, muitos se mostraram altruístas, com práticas humanitárias, mesmo diante do desafio de construir o mercado capitalista baseado no lucro.
Charlie Dieckens, aliás, aborda essa questão – a do empresário insensível e de seu arrependimento, de forma magistral na obra Um Conto de Natal (A Christmas Carol, 1843). Nessa fábula, um amargo homem de negócios chamado Ebenezer Scrooge, recebe a visita do fantasma do seu finado sócio, Jacob Marley, condenado no além a sofrimentos acerbos e penitências atrozes em razão da má conduta terra. Scrooge tenta confortar o desditoso Marley, dizendo que ele tinha sido excelente, ao que a desventurada alma rebate aos prantos: “Negócios! A humanidade é que deveria ter sido o meu negócio. O bem-estar comum; caridade piedade, compaixão, perdão e benevolência é que deveriam ter sido o meu negócio.” Inspirado neste conto, o Companheiro em Rotary Richardo King, Presidente de Rotary International 2001-2002, motivou todo o universo rotário com o lema: Mankind is our business, traduzido para o português como A Humanidade é a Nossa Missão.
Foram homens de negócios com elevado senso de justiça que decidiram juntar-se em grupos com afinidades que, mais recentemente contando com a fabulosa adesão de mulheres profissionais e empresárias, constituem hoje verdadeiros fenômenos da sociedade moderna, como demonstração cabal de que o mundo pragmático jamais há de transformar “o ser dotado de tele encéfalos altamente desenvolvido e polegar opositor” em pessoa insensível.
São esses indivíduos, com aguçada sensibilidade humanitária, que materializam e dão dimensão a entidades como Rotary e Lions em mais de 80 mil grupos locais instalados em suas comunidades, usualmente conhecidos como Clubes de Serviços.
Fruto da genialidade e da ousadia de alguns poucos como os fundadores Paul Harris e Melvin Jones, essas entidades dignificam o papel do empresariado na sociedade, desde muito antes de se falar em responsabilidade social.
Fundadas nos primórdios do Século passado, ambas se mostram experientes e ao mesmo tempo vanguardistas, sempre adiante dos tempos e dos acontecimentos. Rotary surgiu em 1905, nos Estados Unidos da América, e com seus 107 anos de existência, se coloca com seus 34 mil Rotary Clubs frente aos desafios da caminhada rumo ao segundo centenário. Lions foi fundado em 1917, no mesmo País de origem, e se vê às vésperas de seu primeiro centenário com seus 46 mil Lions Clubes, efeméride que merece ser celebrada em grande estilo, à altura de sua folha de serviços prestados.
Os contingentes que integram as duas organizações mostram números espetaculares. Mais de 1.350.000 Leões e 1.213.000 Rotarianos perfilam como associados. Porém, se considerados jovens, familiares, ex-companheiros e voluntários arregimentados nas comunidades, pode-se avaliar que a cifra total de prestadores de serviços dessas duas organizações contabilize aproximadamente 5 milhões de pessoas atuantes em todos os Continentes fazendo a diferença por seus hábitos cotidianos, por sua conduta ilibada, por sua determinação de fazer deste um Mundo cada vez melhor.
Esse contingente se torna mais representativo ainda, se considerado o patrimônio moral e a experiência de liderança que esses cidadãos agregam por intermédio de cada uma de seus Clubes
Essas lideranças mantém agradável convívio que denominam como “Companheirismo”, verdadeira liga que torna possível a aproximação e a aceitação de pessoas de diferentes segmentos de mercado, mas que se identificam pelo ideal que lhes é comum.
“Vocês todos tocaram um ponto importante”, ressaltei. “Os Leões de todos os lugares participam de uma vasta variedade de programas de serviço, se engajam em algumas campanhas de arrecadação de fundos recompensadoras e, é claro, se dedicam aos ideais sintetizados na filosofia do Nós Servimos. Entretanto, é o maravilhoso companheirismo compartilhado por todos os membros que nos mantêm juntos. É este caloroso e aconchegante companheirismo que construí as pontes entre Leões de diferentes línguas, religiões e culturas, pontes que estão permitindo que os Leões se unam em programas de serviços e como indivíduos tendo um propósito comum. Entretanto, este companheirismo é testemunho em todos os níveis do Lions Clube Internacional e ninguém pode deixar de admirar como ele consistentemente, quebra quaisquer barreiras que possam existir entre as pessoas.”
Estas são palavras do Companheiro em Lions Augustin Soliva, Presidente Internacional de Lions período 1996-1997 que bem ilustram a prática do Companheirismo. O mesmo líder que em dezembro de 1996 manteve encontro histórico com o Presidente de Rotary International, o Companheiro Luis Vicente Giay iniciando um caminho sem fim que permanece iluminando novas lideranças, e que hoje nos traz a esse encontro também histórico na Cidade de Marilia. Quis o destino que neste período esta Cidade produzisse simultaneamente dois grandes líderes dessas organizações: pelo Distrito LC8 de Lions, o Companheiro Governador Ricardo Komatsu, médico respeitado e reconhecido; e pelo Distrito 4510 de Rotary International, o Companheiro Governador Márcio Medeiros, jornalista e empresário renomado e de destaque internacional. Anfitriões que escrevem páginas dessa História maravilhosa de companheirismo e caminho lado a lado.
Companheirismo como meio de proporcionar oportunidades de servir. Companheiro, expressão latina derivada de cum panis, que significa aquele com quem se divide o pão. E no caso de Lions e Rotary, o pão a ser dividido é o ideal de servir. Companheirismo, termo que em certas circunstâncias parece confundido com amizade, embora haja profunda diferença entre o primeiro, que cria laços de compromissos com uma causa, enquanto o segundo estabelece relações afetivas entre pessoas. A propósito desses termos, vale reconhecer que por mais que seja louvável que do convívio fraterno surja amizade entre companheiros, é o Companheirismo que une diferentes indivíduos fazendo desses Clubes organizações sempre pujantes.
Traços corporativos mostram que ambas as entidades traduzem propósitos bastante semelhantes. Mas dois pontos em comum se destacam na missão de cada organização: SERVIR; e PAZ e COMPREENSÃO MUNDIAL.
Associação Internacional de Lions Clubes
Dar poder aos voluntários para que possam servir suas comunidades e atender suas necessidades humanas, fomentar a paz e promover a compreensão mundial através dos Lions Clubes.
Rotary International
A Missão do Rotary International é servir ao próximo, difundir a integridade e promover boa vontade, paz e compreensão mundial por meio da consolidação de boas relações entre líderes profissionais, empresariais e comunitários.
Longe de ser mera coincidência, esses três pontos fazem parte de um ideário que atrai o interesse permanente de novos líderes empresarias por juntarem-se a seus comuns, fazendo a renovação do tecido social que tem possibilitado o a existência sustentável de Rotary e de Lions.
“Sempre questionei a existência de um motivo para haver guerra. Ao ler e ver histórias em que o ser humano é o único ser que mata por prazer e de forma banal, além do necessário, isso sempre assustou-me. O que faz uma pessoa odiar tanto a outra a ponto de desejar que ela morra? Como pode uma criança ser treinada para a guerra? Como viver em escombros e envolta de tanta destruição? Descobri que para eu influenciar o Mundo a ter Paz e a Compreensão Mundial preciso praticar no meu mundo individual e particular. Tenho minhas próprias guerras a enfrentar, meus conflitos a serem negociados e principalmente a minha luta diária. Acredito que a partir do momento que eu cultivar a Paz no mundo em que eu sou o Todo Poderoso, estarei fazendo a minha parte para que o Mundo de um modo geral tenha a Paz e a Compreensão Mundial. Quando eu pratico a Paz, ajudo na conspiração em favor da Paz. Quando eu passo a compreender os idosos, os jovens e aqueles que são diferentes de mim, estou ajudando o Mundo a ter a Compreensão Mundial. Por isso que eu posso ajudar neste processo, e tenho que fazer a minha parte.”
Assim o Companheiro em Rotary Márcio Medeiros, Governador do Distrito 4510 inspira seus Companheiros a servir como construtores da paz.
Rotary e Lions, fenômenos dos tempos modernos cujas atividades se superam a cada dia como fruto da criatividade dos voluntários que as integram. Com alegria, seus associados dão de si, antes de pensar em si, como dizem os Companheiros em Rotary. Quando se trata de aceitar desafios, sua resposta é simples: “Nós Servimos”, como afirmam os Companheiros em Lions.
Sim, servem, sem pensar em si mesmos. Esses incansáveis voluntários atuam nos mais variados campos das atividades humanitárias. Saúde, educação, moradia, erradicação da miséria, proteção ao meio ambiente, resolução de conflitos, aperfeiçoamento de lideranças, apoio em catástrofes, e em tudo o mais que se faça necessário, lá estarão Companheiros Rotarianos e Leões trabalhando incansavelmente para que condições dignas sejam proporcionadas a todos, independentemente de suas diferenças sociais, étnicas, religiosas, culturais, etárias, de opção sexual, ou qualquer outra.
Gerações de líderes se revezaram ao longo de décadas para que Lions e Rotary chegassem até aqui com a grandiosidade que se apresentam à sociedade. Pessoas que fizeram, e permanecem fazendo a diferença na sociedade humana. Nem melhores, nem piores que ninguém: apenas desejosos de contribuir para a construção de um Mundo onde a paz e a compreensão sejam constantes e duradouras. Profissionais e empresários que dignificam os mercados por suas atitudes em seus ambientes de negócios. Gente comum no seu modo de ser, mas que fazem diferença por seu comportamento de elevado padrão de ética e conduta moral. Gente bondosa, confiável, agradável, que promove o desenvolvimento do próximo. Gente que se importa, que se interessa, que se incomoda, que se inquieta, que produz, que afaga, que é solidária, que sorri, que ama a vida e o próximo. Gente especial, no mais estrito sentido da palavra.
Lions e Rotary, parceiros das Nações Unidas e das organizações a ela vinculadas. Rotarianos e Leões que participaram ativamente dos acontecimentos no Século XX, anos marcados por guerras sangrentas, por descobertas científicas que mudaram o rumo da humanidade, por avanços nas pesquisas aeroespaciais e marítimas. Anos em que a construção e a que do Muro de Berlim ocorreram; em que a era industrial deu lugar à era do conhecimento. Anos de autenticas revoluções sociais, de reequilíbrio de forças internacionais, de modificação de desigualdades, de encurtamento de distâncias, de aumento significativo da longevidade, da liberdade sexual, da discussão mundial do papel das minorias. Século em que a geração libertária dos anos 46 a 64 (os Baby Boomers), deu lugar à juventude competitiva dos anos 65 a 79 (a geração “X”), e logo adiante à juventude plural dos anos 80 a 2000 (a geração “Y” ou Millenial). E em todo o desenrolar desses avanços se fizeram presentes Leões e Rotarianos como atores da cena social, como agentes da mudança, como instrumentos da paz.
Uma questão importante pode colaborar para maior clareza quanto à importância do papel de Rotary e Lions nesses acontecimentos. E a pergunta é singela, talvez sem resposta objetiva: Como seria o Mundo nos dias atuais sem a existência de Rotary e Lions? Aqueles que perfilam nesses Clubes “sabem” o quanto teria sido diferente … Ou seja, Lions e Rotary tiveram e continuarão tendo contribuições decisivas para o progresso da Humanidade.
Ora, se tantos pontos lhes são comuns, e tão poucas diferenças existem entre ambas, como será o Mundo se esses Companheiros puderem se conhecer, se aproximar e, respeitadas as características da cultura de cada organização, puderem realizar ações complementares, em verdadeira parceria? Certamente o Mundo será ainda melhor.
Na atualidade muitos conceitos empresariais são revistos, verdadeiramente repaginados. Hoje, até mesmo concorrentes se tornam parceiros. Da era do “ganha/perde”, em que uma empresa aumentava seu volume de negócios às custas da redução de volume de suas concorrentes, a sociedade evoluiu para a era do “ganha/ganha”, em que até concorrentes podem ganhar em parcerias estratégicas.
Ora, Rotary e Lions jamais foram e jamais serão concorrentes no estrito sentido da palavra. Contudo, tem em comum a busca pelos mesmos recursos escassos estratégicos: Líderes. Significa imaginar que ações complementares ou em parceria podem ser benéficas para ambas as organizações, projetando positivamente seus integrantes e o trabalho que promovem para o bem comum em favor da paz e da compreensão, atraindo assim ainda mais a atenção de novos contingentes de líderes que possam se somar a cada uma delas.
Líderes mundiais dessas duas extraordinárias organizações vêm promovendo já há alguns anos, encontros mundiais que propiciam essa visão por parte de lideranças regionais. Augustin Soliva e Luis Vicente Giay foram pioneiros e forjaram seguidores. Que seus exemplos sejam inspiradores para que outros encontros sejam promovidos, como o empreendido pelos corajosos Governadores Márcio Medeiros e Ricardo Komatsu, do Distrito 4510 de Rotary International e do Distrito LC8 de Lions Internacional na Cidade de Marilia, neste memorável Sábado 17 de março de 2012.
Os Companheiros Márcio e Ricardo ampliam os gestos praticados há 10 anos atrás pelos Governadores Joper Padrão e Marise Athayde, do Distrito 4570 do Rotary International e do Distrito LC1 de Lions Internacional, quando a convite do primeiro, a Governadora Marise entronizou a Bandeira de Lions na abertura da Conferência do Distrito 4570 de Rotary, permanecendo as Bandeiras lado a lado durante 3 dias até o encerramento do encontro máximo de um Distrito rotário.
Também ampliam acontecimentos como as reuniões conjuntas promovidas pelo Companheiro em Lions o médico Izidoro Flumignan, Presidente do Lions Clube do Rio de Janeiro, Mater Clube do Brasil e a Companheira em Rotary a advogada Suely Manhães, Presidente do Rotary Club Rio de Janeiro – Tijuca, em que o tema central “Os desafios do Lions e do Rotary diante das novas tecnologias e valores deste século” foi desenvolvido por 4 Governadores de ambas as organizações, num painel extraordinariamente rico, primeiramente na assembleia do Lions conjunta com o Rotary, e em menos de um mês numa reunião ordinária do Rotary conjunta com o Lions, no Rio de Janeiro, em 2011.
Essa trajetória de sucesso vem sendo fruto da visão ousada de uma advogada, pessoa muito especial, que acompanhou em vida o seu marido, advogado dedicado a causas humanitárias. Trata-se da Companheira em Lions Zelonada Ribas, do Lions Clube do Rio de Janeiro. A Companheira Zeloanda recebeu o título de Companheira Melvin Jones e em ato contínuo o de Companheira Paul Harris, em reconhecimento por significativas doações às Fundações de cada entidade. Incansável, foi essa Dama quem promoveu a aproximação mencionada de 10 anos atrás. Sem cessar a sua determinada busca pela aproximação, acabou sendo reconhecida como associada honorária de três Rotary Clubs do Distrito 4570: os de Laranjeiras, Flamengo e Glória. Ou seja, uma Companheira em Lions e em Rotary!
Poeta com vasta obra dedicada a Lions, Zeloanda brindou a todos com a invocação de abertura da reunião conjunta de 2011:
Senhor!
Na imensidão do firmamento
O astro-rei vive a brilhar
E longe vai meu pensamento
Para poder te invocar !
Invoco a Deus, neste instante
E sei que ele está me ouvindo
Pois vejo em cada semblante,
Um coração sorrindo !
Invoco, sim, pela paz,
Por nossos Governadores,
Por Leões e Rotarianos
Que nos dão os seus favores !
Senhor !
Invoco, por este encontro,
Onde se soma a experiência
E o Rotary e o Lions
Afirmam sua sapiência
Invoco, neste momento,
De respeito e gratidão
Que haja, sempre, um Rotariano
Onde houver um bom Leão !
Invoco a felicidade
Para todos que aqui estão
Pois cada um, na verdade,
Tornou-se um belo Padrão !
Invoco! Invoco e agradeço
Para uma vida louçã,
Que o LIONS seja um sucesso
No ROTARY, Hoje e Amanhã!!!
São caminhos para o futuro; são mais que hipóteses ou planos, são ações práticas de parceria que podem ser encorajadas e que certamente nos mostrarão, ao longo da caminhada, que rumo certo tomar em cada situação, em cada localidade e no plano mundial.
“Acredite que basta uma pessoa para fazer a diferença. Acredite que o mundo inteiro pode ser transformado quando trabalhamos unidos, como Leões (e Rotarianos). Acredite que o transformar de uma vida – ou do mundo inteiro – começa dentro de cada um de nós. EU ACREDITO”, como afirma o Presidente Internacional de Lions Wing-Kun Tam.
“A mudança é a razão pela qual estamos aqui e é o que buscamos, pois estamos insatisfeitos com o menor denominador comum. Vemos o mundo diferente de como ele é, mas sim como deveria ser, e acreditamos, assim como Gandhi, que devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo. Por isso, Conheçam a Si Mesmos para Envolver a Humanidade; tenham coragem, abram suas mentes e corações para novas possibilidades no servir e que permaneçam no caminho certo”, como propõe o Presidente de Rotary International Kalyan Banerjee.
Enfim, sementes vêm sendo plantadas em solo fértil e generoso. Estas sementes germinarão. E, como nos versos de Fernando Pessoa, tenhamos como certo que “A alma é divina e a obra é imperfeita. Este padrão sinala ao vento e aos céus, que, da obra ousada, é minha a parte feita. O por-fazer é só com Deus”.
Obrigado!
Joper Padrão do Espirito Santo
Marilia, 17 de março de 2012
Gostei muito esse texto mostra que estamos no caminho certo, Lyons e Rotary tem muito em comum o mais importante seus objetivos e disciplina levam a perpetuação da sua existência cada vez mais novos lideres surgem.
Muito inspirador o texto. Na verdade explanou com maestria a importância do serviço voluntário e a nossa missão! Após, a leitura fiquei mais tocado é apaixonado pelo movimento. Parabéns!!!
Sou leão, do Lions Clube Lorena/SP, Distrito LC 5 PIP Augustin Soliva. Aqui Lions & Rotary são excelentes parceiros, trabalhamos juntos em benefício do próximo em vários eventos, um apoiando o outro, e isso e gratificante.Eu amo essa parceria
Boa tarde preciso muito de uma ajuda para uma pessoa que sofreu AVC como faco