Rotary Club do Rio de Janeiro – Paranapuã
Rotarianos do Paranapuã, Rotarianos do Distrito 4570, Convidados – Amigos e Amigas.
Terá o amor uma força transformadora? Ivan lins e Vítor Martins dizem que sim. O amor tem feito coisas, que até mesmo Deus duvida; já curou desenganados, já fechou tanta ferida. O amor junta os pedaços, quando um coração se quebra, mesmo que seja de aço, mesmo que seja de pedra. Fica tão cicatrizado, que ninguém diz que é colado. Foi assim que fez em mim, fFoi assim que fez em nós, esse amor iluminado.
Nós – os Rotarianos, o que pensamos?
Sabemos que o amor une, renova, traz felicidade, gera a vida.
Entendemos o amor como fruto do encontro de pessoas inspiradas, bem intencionadas.
Amamos, desprovidos de interesses, doando-nos ao próximo sem esperar retorno.
Dedicamos nosso amor, contribuindo para a paz e a compreensão.
Empregamos o amor em tudo o que fazemos, como massa para edificar nossa obra humanitária.
Nessa condição, podemos afirmar: A HUMANIDADE É A NOSSA MISSÃO! E no cumprimento dessa nobre missão estamos empenhados com muito amor.
Amor que devemos compartilhar com outros líderes que, como nós, estão ansiosos por contribuir para que a Humanidade prossiga sua trajetória para o futuro, possibilitando auto desenvolvimento de todos.
Por isso, o Compromisso Global do Rotary nos propõe o desafio de promovermos a admissão de um novo sócio a cada mês, com incremento líquido de cinco novos sócios ao final de junho de 2002.
Por isso, estamos empenhados em captar recursos para a Fundação Rotária.
Fundação Rotária e nos possibilita apoiar projetos humanitários como os desenvolvidos pelos Companheiros deste Rotary – o Rotary Club Rio de Janeiro Paranapuã, que tanto amor dedicam às crianças que carecem de assistência especial, de equipes profissionais multidisciplinares, para que possam desenvolver suas próprias potencialidades.
Sob a liderança do simpático casal presidente Alice e Sumio Hassano, Vocês farão ainda muito mais pela comunidade – local e mundial.
A ação humatária desenvolvida pelos Rotarianos em todo o mundo, ao longo de nossa quase centenária história, traz consigo a energia fundamental que move todo o universo: o amor incondicional, a que se refere Leonardo Boff.
Sentimento desprovido de qualquer condição para ser vivido.
Energia que cria relações, gera laços, dunda comunhão.
É dedicado ao próximo sem intenção de retorno ou cobrança.
Nos dias atuais, enquanto a tecnologia encurta as distâncias geográficas, constatamos que a sociedade mantém distâncias sociais cada vez mais acentuadas.
Nesse cenário, precisamos de mais pessoas, como nós, convictas de que o amor ao próximo pode operar verdadeiros milagres.
Façamos, portanto, o nosso trabalho com todo o entusiasmo, ajudando a libertar o próximo. Ao fazê lo, estaremos libertando a nós próprios.
Na verdade, tudo o que é realizado com amor, tem um sentido de eternidade.
O esforço que precisamos empreender é grande, sem dúvida, mas os resultados serão grandiosos.
Ao mesmo tempo em que devemos nos dedicar à ação comunitária, também devemos fazê-lo no sentido de identificar mais lideranças que, como nós, estejam àvidas por participar das transformações da sociedade humana.
Alguns dizem-se ocupados, sem tempo para nada. Para estes, devemos lembrar: quanto mais ocupados nós somos, mais profundamente nos sentimos vivos, e mais consciência temos da vida.
Divulguemos Rotary, comunicando os resultados de nossos projetos humanitários. Quanto já fizemos, e o quanto ainda faremos em favor da paz e da compreensão mundial.
Promovamos o diálogo em nossos Clubes e o ampliemos à comunidade de um modo geral.
É impossível buscar conciliação e o entendimento sem muito conversar. Mais importante do que a convergência de opiniões, nesta ou naquela questão, é a disposição para o diálogo. Esse também é um trabalho rotário de grande relevância.
Lutemos por um mundo novo, um mundo bom, que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à juventude e segurança à velhice.
E, como dizia Saint Exupery: “Todo bem que eu puder fazer, toda a ternura que eu puder dar a um ser humano, que eu o faça agora, neste momento, porque jamais passarei duas vezes pelo mesmo lugar.“
Aproveitemos, portanto, a oportunidade que Rotary nos proporciona.
Afinal, o amor tem feito coisas, que até mesmo Deus duvida. E , como a água no rio, jamais passaremos novamente neste mesmo lugar.
Obrigado.
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2001.
Joper Padrão
Saudação ao Governador pelo Companheiro Carlos Alberto Guimarães
Na Tribuna, Carlos Alberto Guimarães, classificação: Administrador de Empresas, Presidente Eleito para o período 2002-2003.
Presidente Alice, demais componentes da mesa, prezados Companheiros, convidados, Governador Joper Padrão do Espírito Santo e sua esposa Vitória.
Quase um século separa os primeiros passos do Rotary Club, dos novos ventos que vivemos hoje.
Neste espaço de tempo, graças a Deus e aos abnegados, os princípios não se perderam.
Nestes quase cem anos, gravaram guerras, conflitos, atos de terrorismo internacional e de violência urbana, que os meios de comunicação modernos, a chamada globalização, trouxeram para tão perto que quase nos sentimos personagens diretos.
Servir sempre foi um motivo maior do Rotary, Paz e Compreensão Mundial, o sonho que só se realizará quando a fé inabalável de nossos corações contagiarem o resto da Humanidade.
Quando indicado fui para falar em nome do meu jovem clube, confesso que a responsabilidade me pesou mas não me intimidou, pois na verdade eu só teria que traduzir a emoção, o carinho, a satisfação dos Companheiros do Paranapuã em receber o Governador Joper e sua esposa Vitória e aproveitar a experiência, o conhecimento que o ilustre Companheiro, com certeza nos traria.
Segundo a poetiza mineira Henriqueta Lisboa: O tempo é um fio, bastante frágil, um fio fino, que a toa escapa.
Com certeza não acontecerá conosco, Companheiros do Rotary Club Paranapuã que pretendemos consolidar ainda mais nosso Clube deste pequeno espaço de tempo da sua Governadoria, observando os clubes mais antigos e teoricamente, mas experientes.
“Copiar o bom é melhor que inventar o ruim“, já dizia o grande Armado Nogueira.
Conhecendo os seus conceitos, sobre o valor dos cuidados recebidos na jJuventude, através da instituição maior que é a família, nos sentimos assim hoje, recebendo um carinho especial de nosso líder.
Acho que enaltercer o percurso do líder é desnecessário, pois com certeza só colhe hoje quem plantou ontem, não é por acaso que se tem sempre ao lado, Vitória.
Companheiro Governador, Deus lhe abençoe e permita que seu caminho esteja sempre iluminado para que nós, , Rotarianos, aproveitemos os reflexos.
Sua mensagem Joper, citando Ivan Lins e Vítor Martins, ressoa profundamente na essência do que significa ser rotariano e, mais amplamente, o que significa ser humano. A noção de que o amor possui uma força transformadora capaz de curar, unir e renovar não é apenas poética, mas uma verdade vivida por muitos. A ideia de que o amor pode reconstruir o que foi quebrado, cicatrizar feridas tão profundamente a ponto de parecerem nunca ter existido, é uma metáfora poderosa para o trabalho humanitário realizado por organizações como o Rotary Club.
Os Rotarianos, guiados por um compromisso com a humanidade e um desejo de promover a paz e a compreensão global, veem no amor não apenas um sentimento, mas uma prática diária. Esse amor que é desinteressado e incondicional, que se doa sem esperar nada em troca, é o que motiva a missão humanitária dos Rotarianos. Trata-se de um amor que busca construir um mundo melhor, onde oportunidades, segurança e um futuro promissor sejam acessíveis a todos, independentemente de sua idade ou condição.
Seu apelo para que esse amor seja compartilhado entre os líderes reflete uma crença na capacidade coletiva de mudança positiva. Citando Saint Exupéry, a mensagem sublinha a importância da ação imediata e da bondade, reforçando a ideia de que o momento de agir é agora, pois a vida é transitória e cada momento é único. O Rotary, portanto, é visto não apenas como uma organização, mas como um veículo para a realização dessa visão compartilhada de amor e humanidade. A crença de que “A humanidade é a nossa missão” é um lembrete poderoso do potencial transformador do amor quando aplicado com determinação, compaixão e um compromisso genuíno com o bem-estar de todos.