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Consultor e Palestrante

Outono Sonoro – A Natureza se manifesta

Aves no outono

Em dias de Pandemia uma jornalista da Tv Globo gravou um vídeo na varanda de sua residência e disse algo como: “Tenho ouvido o canto de pássaros por aqui e me pergunto: eles já habitavam essa região? Eu jamais prestei atenção … Ou será que migraram para cá agora?

Esse depoimento me trouxe à mente a bióloga estadunidense Rachel Carson (1907-1964) que em setembro de 1962, nos legou Primavera Silenciosa, sua obra literária reconhecida como um marco histórico para o desenvolvimento do movimento ambiental moderno pela American Chemical Society.

Rachel Carson

Naquela época, Rachel teria se deslocado para uma determinada região nos Estados Unidos onde, em sua infância, costumava ouvir a exuberância do canto dos pássaros. Adulta, aos 53 anos, ao retornar ao mesmo local, percebeu o silêncio da Natureza. Era Primavera; uma primavera silenciosa! E os efeitos do DDT eram denunciados ao mundo.

Como a autora disse a uma amiga: A beleza do mundo vivente que eu estava tentando salvar sempre ocupou um lugar de destaque em minha mente – assim como a indignação pelas coisas insensatas e brutais que estavam sendo feitas (…). Agora consigo crer que, pelo menos, ajudei um pouco.

Quando o novo Coronavirus surgiu na cidade de Wuhan, capital de Hubei, na China, a Humanidade viu, perplexa, iniciar uma nova era nas relações do animal dito “racional” com a Natureza.

O vírus chega sem manual de procedimentos. Poupa todos os elementos na Terra, exceto um ser: o humano. Ele tem preferência por essa espécie e é voraz, impiedoso. Usa a própria célula do ser atacado para se reproduzir. Fantástico!

Para se defender, as pessoas de todas as nacionalidades, etnias, religiões, idades, gêneros se afastam, se isolam, se tomam de medo pelo desconhecido e pelo seu semelhante.

Imagem microscópica do novo coronavírus 2019 n-CoV — Foto: NIAID-RML/AP

O risco é transparente. Ninguém consegue vê-lo, ou saber se essa espécie de vida está próxima, presente, junto. Mantras passam a ser veiculados pela grande imprensa, por todas as mídias, na palavra de autoridades, de cientistas,  profissionais da saúde, políticos, jornalistas, de todo o mundo: Fique em casa; Cuide-se; Lave as mãos loucamente (assim disse uma intérprete do One World – Together at home); Passe álcool em tudo o que tocar; Só saia a rua se for inevitável; Use máscara (mesmo que feita com Perfex … Aff!!!); Proteja-se!

O vírus é democrático. Ataca desde a pessoa em situação de rua até o Primeiro Ministro da Inglaterra.

Algumas propagandas afirmam: Fique em casa (o mantra…) em breve tudo volta ao normal. Normal? O que será normal para os poderosos que até aqui pensaram em poder e riqueza, ignorando a pobreza que campeia mundo afora, muitas das vezes à nossa porta, ignorando as agressões crescentes à Natureza. Mudanças climáticas? Isso é bobagem dizem alguns mandatários de superpotências. Poluição dos mares, degradação do solo, desmatamento da Amazônia, desertificação de áreas férteis … Tudo bobagem para o ser humano preocupado apenas com o futuro imediato, o daqui a pouco, na certeza de que sempre foi assim e para sempre assim o será. Será???

Até a reprodução humana se vê ameaçada. Infectologistas, quando perguntados por seus entrevistadores quanto ao risco nas relações intimas entre casais (o que até então era absolutamente normal e desejado) prontamente respondem: Bem, a relação sexual pressupõe caricias, beijos, toques e secreções. Se um dos atores estiver contaminado, irá infectar o outro … E sem serem assertivos, acabam por afastar até o mais tradicional casal tipo marido e mulher, papai e mamãe.

Tele trabalho de repente parece ser a alternativa. Será? Conseguiremos produzir por meio virtual a água potável pelo tratamento dos rios que clamam pela despoluição? Conseguiremos, pela Internet, recolher os dejetos que produzimos incansável e progressivamente em nossas casas, poluindo o solo em aterros (nada ..) sanitários? Quando um ser querido falece por razões naturais (e o ciclo da vida nos impõem nascer, viver e morrer) podemos levar a ele a nossa última homenagem pelo Whatsapp?

Estamos reclusos, amedrontados, perplexos, sem saber ao certo se cada um de nós será a próxima vítima da impiedosa Covid19. À noite, fadigados pela reclusão e pela insegurança, dormimos sem saber o que o dia de amanhã nos prepara. Testou positivo soa como uma sentença de morte. E ninguém quer ser o próximo da vez. Para alguns como eu, cada dia uma nova alegria; para outros, menos otimistas, cada dia uma nova agonia. Será razoável???

Covas são abertas à espera de seus futuros ocupantes. Cenas dantescas que trazem à nossa memória as atrocidades que nós, humanos, fizemos contra milhares de outros como nós ao final dos anos 40 do Século passado.

Enquanto isso, a resposta rápida da natureza à ausência do ser humano vira notícia. Sem turistas por causa de coronavírus, animais voltam às ruas de cidades pelo mundo.

Puma andando pelas ruas de Santiago (foto: Agência Uno)

De macacos na Tailândia a javalis na Espanha, imagens impressionam afirma manchete do jornal O Globo de 22 de março de 2020. https://oglobo.globo.com/boa-viagem/sem-turistas-por-causa-de-coronavirus-animais-voltam-as-ruas-de-cidades-pelo-mundo-24320955Isto só nos faz concluir que menos irmãos e mais algozes somos para Gaia, a Terra Viva como diz James Lovelock. Mudar a atitude que tivemos até aqui para vivermos em harmonia com a Natureza da qual somos parte integrante é, certamente, o nosso desafio. Quem sabe a grande lição deste vírus seja esta? A de que devemos, necessitamos nos harmonizar à Gaia para reestabelecermos o equilíbrio para a sobrevivência de nossa própria espécie.

Está claro que nós somos mais nocivos ao planeta que o vírus. Que se perdermos a chance de ajustarmos nossas ações e dermos término à depredação constante do meio ambiente e nossa visão imediatista no uso dos recursos naturais, aí sim arriscaremos a nossa espécie neste maravilhoso planeta levando a nossa sobrevivência ao colapso.

Pequenas mudanças individuais podem fazer a grande diferença. Se, por exemplo, cada um se responsabilizar em diminuir o lixo produzido e na devida separação e seletividade para reaproveitamento e reciclagem, uma conduta simples, mas primordial, faremos o que Gandhi nos legou: Seja a mudança que quer ver no Mundo. Se pararmos de jogar nas costas dos poderes constituídos a responsabilidade civil que é cuidar da limpeza e manutenção das ruas e ambientes sociais e assumirmos esta tarefa, construiremos a resposta perfeita da sociedade para ajudar na cura do Planeta.

Sabemos que a escola é primordial para a formação do cidadão. É o segundo grupo social após a família que a criança tem contato. Uma escola bem intencionada e com um programa onde prevaleça a compreensão de direitos e deveres, forma a futura geração. Geração esta que será a responsável para que esta relação entre nossa espécie e a Terra seja mais harmônica.

Infelizmente nos falta, em nosso País e em outros mais, uma política educacional que sobreviva aos mandatos dos políticos da ocasião. A escola só sobrevive às diversas mudanças teóricas e filosóficas por conta da bravura de seu staff. Na crença nata num futuro mais digno, benevolente e socialmente justo que verdeja em cada professor.

Estas reflexões são fruto de minha troca de impressões com pessoas que respeito e que me inspiram a compreender e  interpretar as relações humanas com o Planeta que nos alimenta e nos dá meios de sobrevivência, da Terra que viemos e à qual retornaremos findo o ciclo natural de nossas vidas. Relações tão descuidadas por gerações e mais gerações. São, também, uma ode aos nossos tão pouco lembrados educadores. Os profissionais da saúde merecem, é claro, o maior reconhecimento neste momento. Mas precisamos lembrar que cada cientista, cada médico, cada enfermeiro, cada maqueiro, todos os que estão na chamada “linha de frente” um dia estiveram nos bancos escolares e foram educados por nossos Mestres que, no anonimato de seu labor, nos permitem ter hoje esses homens e mulheres que buscam mitigar os danos que um microscópico vírus no causa.

Lembremos: tudo voltará ao normal, mas a um novo normal, diferente deste que construímos até aqui, com harmonia com a Natureza, da qual somos parte integrante. Façamos, então, a parte que nos toca mobilizando as pessoas de nossas redes de relacionamentos a realizarem o milagre da mudança que o futuro nos requer.

Agradecimentos: imagens colhidas em

https://medium.com/escritos-de-ris%C3%A9rio/os-p%C3%A1ssaros-do-outono-489bb8365e98

https://www3.unicentro.br/petfisica/2019/09/03/rachel-lousie-carson/

https://revistaforum.com.br/coronavirus/videos-animais-selvagens-tomam-as-ruas-de-varias-cidades-em-quarentena-por-coronavirus/ https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/02/18/analise-de-perfil-de-44-mil-pacientes-com-coronavirus-mostra-que-80percent-dos-casos-sao-leves.ghtml

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56 comentários

  1. Que texto repleto de energia e poesia! Parabéns Joper Padrão! Parabénssssss!!!

    • Obrigado Professora Cristina Marques – querida Líder Multidimensional. Esse texto é uma sincera homenagem aos educadores, como você, que formam gerações futuras e, assim, transformam a triste realidade que nos trouxe até essa situação absolutamente desconcertante provocada por um ser microscópico que altera a forma de vida da Humanidade. Obrigado a você e a todos os professores por existirem em nossas vidas.

    • A humildade é o princípio da sabedoria… Em tempos globalizados… Esqueceram de globalizar o amor! Excelente colocação das palavras… Provocações sábias!

      Parabems@

  2. Retrata fielmente o que estamos percebendo e infelizmente não estamos ainda acostumados a admitir.
    O ser Humano, atingiu um limite, que foi preciso a natureza, lhe mostrar o quão ele estava se autodestruindo.Com isso, o melhor remédio foi fazer o próprio Ser Humano, se isolar e com isso perceber que não é e nunca foi o meio ambiente que trazia as mudanças..mudanças essas que eram tidas como desastres Naturais.
    E sim o ser humano, que não satisfeito em se destruir, estava destruindo a tudo que tocava… Consequentemente o toque , acabou sendo a sua sentença de morte.
    Reflitamos e que um novo Mundo surja, com seres humanos que respeitem as leis da natureza é a do seu próximo.
    Parabéns Joper Padrão.

    • Caro Amigo Marcello Deodoro – Você com sua aguçada sensibilidade soube bem captar o sentido dessas reflexões. O Fuzileiro Naval que você foi, e sempre será, traz consigo o respeito pela Natureza e a disciplina de seus hábitos do cotidiano contribuindo para a sua integração com o ambiente. Agradeço por sua valiosa contribuição. ADSUMUS

  3. Abracos e parabens pelo texto. Wagner Victer

    • Agradeço a sua atenção, Amigo Victer, para as minhas reflexões.

  4. Que assim seja caríssimo Joper Padrão, que tudo volte ao normal, mas a um novo normal, diferente deste que construímos até aqui!
    Parabéns pelo artigo, você mais uma vez, com suas palavras, nos faz ir muito além!

    • Estimada Companheira Roberta Moraes: como uma grande Lider você tem sempre uma palavra de incentivo. Parte desse texto resulta das reflexões que você eseu esposo me permitiram fazer na exposição para a recente reunião virtual do Rotary de Rio Claro – Sul. Agradeço, uma vez mais, pelas generosas palavras.

    • Parabéns amigo Joper, pelo belo texto, e desejo que após passado este pesadelo o ser humano consiga aprender a ser menos omisso, menos egoista e que a riqueza seja mais compartilhada entre todos.
      Infelizmente a história da humanidade nos tem demonstrado que nossa memória é curta, e sugiro que logo que este pesadelo acabe este período seja sempre lembrado, para que nunca mais seja esquecido.
      Grande abraço

      • Amigo Alberto Burd. Assim caminha a Humanidade, aprendendo a lidar com a Natureza, da qual o ser humano é parte integrante.

  5. Parabéns meu amigo Joper, são palavras que retratam o momento. Teremos um novo mundo acredito que bem diferente dos dias vividos até hoje. Espero que o ser humano aprenda que teremos que ter mais amor, mais fé. Penso estar numa terceira guerra Mundial onde não há um só tiro sequer apenas um vírus dando nos está lição… E que possamos continuar a ouvir os cantos dos pássaros nós jardins. Abraços.

    • Joper, fantástico o texto escrito por vc.
      Vale ser divulgado, parabéns!

    • Estimada companheira Leaci Momeso: é isso mesmo – que possamos continuar interagindo, integrados com a Natureza, para ouvir a beleza de todas as suas manifestações, inclusive a dos pássaros. Grato por sua gentil atenção.

  6. Uma excelente análise do momento ímpar que estamos vivendo, ímpar e triste. Estamos vivendo a décadas negando a ciência e a natureza, agora às consequências de atitudes negacionistas vem à tona, mas mesmo assim alguns continuam a negar. O texto passeou de Rachel Carson, pelos trabalhos invisíveis, perceções de uma natureza que insiste em dizer que realmente existe e terminou enfatizando o trabalho incansável de um professor, o de ensinar a pensar. Parabéns querido amigo pela reflexão poética. Espero que realmente a normalidade que conhecemos possa se transformar em uma normalidade mais adepta a ciência e ao respeito dos limites do crescimento. Tenho certeza que a mudança é gradativa, pequena e necessária. Um grande beijo e continue esse maravilhoso entusiasta dos seres humanos para uma gaia mais respeitada.

    • Seus artigos são valorosos, históricos e contemporâneos…como aprendemos!!!

    • Prezada Jackelin Bahé, você, especialista em questões ambientais, e Líder Multidimensional, agrega valor às reflexões com o seu comentário pelo que muito lhe agradeço.

  7. Querido Joper: gostaria de pensar que a humanidade sairá melhor desta crise, mas como historiador penso que não. A exploração das relações de trabalho continuará e o ataque aos recursos naturais, idem. Em nome do progresso e da manutenção de empregos, o planeta continuará sofrendo. Na verdade, de maneira bem simplória, conforme já indicado no seu texto, o maior vírus do planeta somos nós mesmos. Felizmente, ainda existem seres humanos como você que procura fazer o bem. Um abraço.

    • Querido Joper!
      Lindo texto cheio de verdades inquestionáveis. Verdades que a humanidade deveria lêlas diariamente, até incorporalas em seu dia a dia. Mostra, com toda clareza que o planeta Terra, é nosso lar e que somos os responsáveis pela sua limpeza e manutenção. Limpeza é manutenção totalmente desprezadas nos últimos tempos, mesmo pondo em risco nossa sobrevivência. Parabéns.

    • Estimado Professor André Couto, Líder Multidimensional e dedicado educador: é a você e tantos outros formadores das novas gerações, que estas reflexões são dedicadas. Obrigado por perseverar em seu nobre labor.

  8. Joper, texto de um autor sensível que percebe ao seu entorno a riqueza do presente mesmo que seja difícil. A percepção simultânea dos fenômenos convencionais e dos fundamentais o fazem um guia seguro. Há muito tempo queríamos mudanças, então veio está nova realidade que poderá nos levar a um futuro onde o amor ao próximo seja mais importante que os negócios.

  9. Jooer, eu vi um comentário interessante de uma famosa artista brasileira em um programa de TV matinal “vamos parar de falar em isolamento social, na verdade estamos num tempo de concentração social, pois temos que pensar no que estamos fazendo com nossa casa” . Parabéns pelo texto!

  10. Parabéns pela reflexão do texto
    Forte Abraço
    Nelson

  11. De Liege Barros de Aqui (via Whatsapp): Texto maravilhoso.Com certeza sairemos melhores destes dias sombrios…Parabéns Joper

  12. De Sandra Laje (via Whatsapp): Bom dia! Lindo texto! Temos esperança de que esses momentos passarão e seremos outras pessoas, valorizando a mãe natureza.Parabéns!!

  13. Querido Joper!
    Lindo texto cheio de verdades inquestionáveis. Verdades que a humanidade deveria lêlas diariamente, até incorporalas em seu dia a dia. Mostra, com toda clareza que o planeta Terra, é nosso lar e que somos os responsáveis pela sua limpeza e manutenção. Limpeza é manutenção totalmente desprezadas nos últimos tempos, mesmo pondo em risco nossa sobrevivência. Parabéns.

  14. De Wainer Guimarães (via Whatsapp): Maravilha meu irmão.”Usa a própria célula do ser atacado para se reproduzir. Fantástico!”
    Essa sua frase me fez refletir tanto no amor quanto no ódio… Um é vírus do bem e o outro destrutivo; mesmo antes do Corona e estará presente depois… e o pior, não se pode comparar o número dos destruídos pelo ódio. O Corona não tem change de matar tantos.
    Muito obrigado pela sua reflexão.
    E aprecio muito o fato que você honra as fontes de onde alguns pontos da sua reflexão vem.

  15. De Suely Manhães (via Whatsapp): Querido Mestre. Excelente texto , apresenta profundidade nos questionamentos e atua na falta de higiene da população. E principalmente contesta a falta de ensinamento nas escolas. Ensinar o básico das matérias e como ser cidadão. Como proteger a nosso bairro, nossa cidade, e nosso País. Que os jovens concluam seus cursos com uma valiosa lição de cidadania. Que eu aprendi nos bancos escolares. Parabéns por sua valiosa contribuição.

  16. De Jorge Leite (via Whatsapp): Muito bom texto. Parabéns

  17. De André Luiz (via Whatsapp): Querido amigo, que texto!!! É para parar tudo e pensar um bocado. Parabéns!!!

    • Bom texto sobre a metamorfose do ser humano, e as novidades do mundo atual! Tudo vai passar!

  18. Excelente texto, parabéns!!! muito bom, que tenhamos esta sabedoria para mudarmos para melhor.

    • Muito lindo o texto. Parabéns!

  19. De José Maria Mesquita (via Whatsapp): Gostei muito Joper Texto muito inspirado e significante Parabéns!

  20. De Marco Polo Moreira Leite (via Whatsapp): Joper Amigo: Começar o dia lendo um texto seu é um prazer e uma maneira de ver a vida com olhar mais positivo e confiante.
    Obrigado mais uma vez

  21. Quero também parabenizar o fantástico artigo que escancara as muitas reflexões necessárias para o momento atual, ou que nós produzimos.
    A volta ao normal, com toda certeza, deverá ter incorporado os ensinamentos que este pequeno ser, chamado de COVID-19, nos trouxe com cortes em nossas próprias carnes, para atentemos para a AGENDA 2030 com as mais das fervorosas atenções.
    Grato pelos momentos de avaliações trazidos pelo artigo.
    Nelson Reis
    Gestor de Recursos Hídricos

  22. Querido Joper,
    Seu artigo é Inspirador! Profundo para alma.
    Obrigado.

  23. De Teófilo Mamcarz (via Whatsapp): Parabéns. Ótimo texto! Traduz parte de nossos sentimentos. Será que como seres humanos não estamos andando rápido demais? Não seria a hora de entender o sentido da vida, das coisas simples que nos podem fazer felizes, independente de nossos ganhos econômicos.

  24. De Sérgio Castro (via Whatsapp): Muito bom mesmo abraço.

  25. Excelente leitura que me proporcionou, momentos de reflexões, ao estar tratando da minha criação de passaros que há muito, antes da pandemia, eu me restringia a colocar comida e água. Sim, amigo Joper, nada será igual depois deste isolamento. Apenas, rogo, que não esqueçamos tão rápido. Porque, das 18 que vieram, a 19 não esqueceremos com tantas desgraças vindas a tira colo. Mas, considerando o poder de destruição que a Covid 20, não nos peguem desprevenidos novamente. Que Deus nos ajude.
    Grande abraço do seu singelo Amigo Contador Antonio Ranha

  26. De Arnaldo da Penha Rosa (via Whatsapp): Não tenho palavras para dimensionar a alegria por ter recebido esse texto.Obrigado amigo.

  27. Parabéns. Um texto limpo e completo, sem ideologias e com saber de quem vive os problemas corintianos.

  28. Caro Joper ! Tua matéria construída com um link da bióloga Raquel, é uma verdadeira obra de arte,com ponderações lógicas e de conhecimento vivencial, garra e muita energia, além de lembrar e valorizar o educador, elemento indispensável a formação de todos nós. Continue com essa garra descritiva !

  29. Que possamos sair desse momento menos absolutistas, mais responsáveis em relação o nosso próximo ,ao meio ambiente e a nós mesmos .
    Se nos interorizarmos um pouco mais conseguiremos ver o tanto que erramos e o quanto podemos melhorar.
    Sigamos com fé, meu amigo. Saudades

  30. Parabéns pelo excelente texto demonstrando o delicado momento pelo qual a humanidade atravessa.
    Abraço
    Antonio Maluff

  31. Em meu íntimo, venho fazendo estes mesmos questionamentos. Ao mesmo tempo em que está visível e urgente a necessidade de mudança de comportamento, assusta-me como os ditos líderes mundiais vem tratando do assunto, levando-me quase a uma certeza de que, assim que for descoberta a cura para este vírus, realmente voltará a normalidade anormal.

    Temo por este momento.

  32. Amigo, governador Joper Padrão, brilhante as suas observações deste momento que afligem a humanidade. Todos estamos temerosos porque tudo é uma grande incógnita , quando saberemos que a vida pode voltar a sua normalidade? Uma vez a pessoa foi contaminada, ficará imune? Acredito que temos que ouvir os especialistas de cada área, acreditar no que acho, é suicídio! Como ficará os empregos, as empresas continuarão abertas, teremos produção, existem já dados que empresas grandes estão sofrendo grandes prejuízos e estão promovendo mais desempregos. As sociedades mundiais mostram para o mundo que o ser humano nunca foram prioridade. Leandro Carnal , entrevista da CNN, disse a seguinte frase – A solidariedade é uma questão de estratégia e de inteligência. As autoridades mundiais já deveriam terem feito isso como política de Estado.

  33. Meu prezado Joper, o seu texto retrata o momento da conjuntura atual, pois a vida é curta, está sempre em constante movimento, porém a luta contra esse vírus voraz, que se reproduz com a própria célula do infectado, é o isolamento social repassado pelas autoridades da saúde, estamos confusos com a postura de outras autoridades, porém nós devemos ser positivos que tudo isso vai passar, e acreditar que a humanidade venha melhor sob todos os aspectos, após a essa pandemia.
    A preservação pelo meio ambiente é insofismável, e a natureza agradece.
    Parabéns pelo texto, Joper.

  34. Mais um excelente texto, muito informativo e cheio de dados e constatações extremamente relevantes e necessários. Parabéns pelas brilhantes palavras.

  35. Amigo Joper,
    Parabéns pelo belíssimo texto e reflexão. Em meu modo de ver o mundo precisa passar por uma mudança radical para que haja maior solidariedade entre as pessoas, as nações minimizando ou exterminando a luta pelo poder .
    Toda mudança tem um lado positivo e outro negativo . Vamos crer que teremos dias melhores daqui para frente.
    Precisamos sim nos harmonizarmos com o Universo e respeitar a natureza.

  36. Amigo Joper,
    Parabéns pelo belíssimo texto e reflexão. Em meu modo de ver o mundo precisa passar por uma mudança radical para que haja maior solidariedade entre as pessoas, e as nações, minimizando ou exterminando a luta pelo poder .
    Toda mudança tem um lado positivo e outro negativo . Vamos crer que teremos dias melhores daqui para frente.
    Precisamos sim nos harmonizarmos com o Universo e respeitar a natureza.

  37. Prezado amigo, obrigado por nos presentear com um texto que discorre sobre a vida e sua finitude. No verão recém-findo percebemos e contatamos nossa insignificância perante a força da natureza não preservada. E no outono assimilamos e aceitarmos que poderemos estar em pouquíssimos dias a um passo desta vida. O virus denota nossas falhas e erros como você bem aponta. O silêncio é a vergonha quando abaixamos a cabeça por reconhecer que agimos mal com o próximo, o nosso universo e conosco. E a libertação é aquela que permite sermos conscientes dos nossos atos trabalhando na construção de uma sociedade mais igualitária onde juntos com os pássaros alcançaremos planos mais elevados. Parabéns por você estar sempre na vanguarda. Forte abraço.

  38. Amigo Joper, enquanto a natureza se liberta neste outubro no Brasil, nós nos silenciamos, abaixando a cabeça para sermos admoestados pelos atos contra o próximo, a natureza e a nós mesmos. Estamos estacionados para defender nossa vida, que pode estar a poucos dias do desconhecido. Lidar conosco sem culpar a alguém ou qualquer coisa e respeitar aquele ou aquilo que não estava no script é a provação. Porém aprender com os erros e não os repetir é sabedoria. Nosso verão foi de percepção e constatação. Nosso outono é assimilação e aceitação da força do invasor. O que fomos não mais o seremos. Pelo menos é a esperança da lição aprendida. Felicito-o por estar sempre na vanguarda, por nos fazer refletir e depois nos puxar para o encontro do que buscamos porque esquecemos do ensinado pelos perseverantes professores dos tempos de outrora.

  39. Joper, sua mensagem une o real e o espiritual de uma forma sutilmente linda.
    Emociona e eleva os sentimentos dos que a leem.
    Parabéns.

  40. Inspirada reflexão sobre nossa atual realidade. Se passaram mais de 100 anos desde a gripe espanhola e o homem continua vulnerável a um vírus que destrói sem piedade nossa espécime.
    Queremos crer que desta vez, tenhamos aprendido, pois o mundo inteiro se enclausurou amedrontado, respeitando a força e o poder da natureza.

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