“Deseleição” pelo Banimento Social
Homero Higino, amigo de saudosa memória, lá pelos idos de 1983 defendia em conversas acaloradas que mantínhamos sobre o Pais, a tese da “deseleição” como forma do fortalecimento da representação democrática no Brasil.
Lá se vão mais de três décadas e o pensamento de Homero permanece vivo neste seu admirador que prossegue nesta saga.
Com o passar dos tempos creio ter encontrado uma via para atingir nosso ideal: pelo repúdio e banimento da sociedade, e pela sociedade, desses indivíduos inescrupulosos que valendo-se da boa-fé de seus eleitores alcançaram cargos eletivos para se locupletar criando um projeto de poder nefasto, inclusive com a formação de clãs familiares que os perpetuassem como verdadeiros faraós em detrimento do desenvolvimento Social dos brasileiros.
Como “carioca da gema” e cidadão orgulhoso do Estado do Rio de Janeiro creio que a onda para a depuração de nossa sociedade deva partir da atitude corajosa de cada cidadão fluminense e de cada organização, que de uma forma ou de outra ao longo dos anos tenha dado notoriedade a esses criminosos, outorgando-lhes galhardias hoje sabidamente impróprias, como degraus da escada de ascensão ao poder, tenha sido ele no legislativo, no executivo ou até mesmo no judiciário.
Esse tipo de “deseleição” certamente será lento e gradual, mas eficaz. Carecerá da ação determinada e corajosa de cada cidadão de modo a impedir que seu nome ou da organização que integra estejam complacentes com a permanência desses que se locupletaram com títulos e honrarias que lhes foram concedidas quando no exercício de cargos que lhes davam notoriedade pública.
Algumas iniciativas encorajam que eu como cidadão, que participo de várias organizações da sociedade civil, me mantenha vigilante e atuante para que, a exemplo do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (vide http://justicaecidadania.odia.ig.com.br/2017-06-26/orgao-especial-tira-colar-de-honra-ao-merito-de-sergio-cabral.html – visitado em 15/aa/2017 às 10hs) e a FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (vide: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/firjan-cassa-medalha-concedida-sergio-cabral-filho – visitado em 15/11/2017 às 10hs), esses nomes sejam deletados e colocados no rol dos escórias que existirão em qualquer grupo social.
Dispensarei sempre citar os casos que através de minha intervenção direta venham a ter sucesso nessa minha caminhada pela de “deseleição” desses indivíduos indesejáveis. O que me importa é saber que fiz a minha parte; o por-fazer é só com Deus (como Fernando Pessoa – em Padrão) e com aqueles e aquelas que leiam estas reflexões e entendam por agir nessa mesma direção.
Ainda lembrando Fernando Pessoa tudo vale a pena se a alma não é pequena. Minha alma nacionalista jamais será pequena! E certamente inspirado na celebração da Proclamação da República ouso dizer que como a bandeira nacional minha alma nunca se abaterá. Isso é o que importa, isso é o que me move, é disso que me orgulho e é por isso que labuto.
Somos todos iguais! Ao futuro saberemos, unidos, levar. Eia, pois, brasileiros avante! Verdes louros colhamos louçãos! Seja o nosso País triunfante. Livre terra de livres irmãos!