Como será o Amanhã?
Meu conhecimento sobre o potencial bélico internacional é extremamente limitado ao que aprendi no Curso sobre Estratégia, que fiz na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra em 2017, e às informações subsequentes que obtenho por meio do noticiário e artigos de ilustres amigos experts que recebo e acompanho.
Longe de ser um erudito, me considero um curioso sobre a História do Mundo. Lembro de minha mãe dizer a familiares e amigos: O Joper é um menino muito curioso.
Aos 10 anos de idade ganhei de presente de Aurora, amiga de infância de minha irmã Heidy, o primeiro livro com textos que recebi em minha vida: Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Um livro de capa dura, edição de 1957 lançado pela Editora Brasiliense, detentora dos direitos da obra completa. Os 22 títulos da série estavam impressos na contracapa. Pra que …
Antes eu ganhei livros ilustrados como Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne, e contos de La Fontaine. O ingresso na obra de Lobato foi um avanço. Saí das imagens sedutoras para textos que passavam a exigir minha concentração,, desenvolvimento da leitura e análise dos novos conhecimentos.
Dois anos depois foi a vez de História do Mundo Para as Crianças chegar às minhas mãos. A capa era atraente: um fila de soldados fardados e com armas de época até um homem com um machado nas mãos. Oitenta e um capítulos traziam um roteiro da evolução da humanidade, passando desde a vida nas cavernas e a descoberta do fogo, até a Segunda Guerra Mundial. A imaginação estava à toda … Pelas palavras de Lobato eu aprendia sobre Tróia, Esparta, Babilônia, Grécia, Roma, a Idade Média. Inglaterra, França e Alemanha. Ascenção e queda de impérios.

Daí em diante passei a poupar minhas mesadas e um por um os livros foram comprados ou ganhos de presente e a coleção, que mantenho até hoje em minha modesta Biblioteca, foi completada. Cada livro lido com avidez pelo menino.
Essas memórias de seis décadas atrás sustentam o homem que hoje compartilha suas reflexões sobre os caminhos da humanidade.
O gosto pela leitura estava inseminado no jovem. No primário, no ginasial (assim era denominado o atual ensino médio), no curso técnico, nos cursos universitários e de pós-graduação, tudo o que lia me despertava a curiosidade de entender a evolução da sociedade.
Na formação universitária no curso de economia e ciências políticas e sociais tive contato mais direto com estudos acadêmicos sobre a trajetória da coletividade.
A leitura de livros dedicados a essa temática é acompanhada com avidez no noticiário. Enfim, tudo o que me permita absorver conhecimento para alimentar as minhas reflexões e possibilitar as minhas conclusões.
Império e decadência sempre foi e sempre será um binômio evidente.
É meu costume me perguntar no plano imaginário como as gerações de cidadãos romanos, pessoas comuns de Roma, sentiram os momentos em que viveram a ascensão e o declínio do Império Romano? Foram séculos de 27 a.C até 476 d.C. E o cidadão francês, entre 1799 e 1815? E aqueles de vários países que viveram os terríveis anos da Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945? Medo, apreensão, indiferença, incredulidade, esperança? Quantas e tão diversas emoções.
Certamente fui movido por minhas incansáveis curiosidades ao decidir intitular a Conferência do Distrito 4570 de Rotary International, que tive a reponsabilidade de organizar e liderar em 2002 na Cidade do Rio de Janeiro, como Rotary e os Caminhos da Humanidade.

Sempre entendi o passado com um professor espetacular. Podemos apreender com ele, se esse for o nosso desejo e determinação.
Do que apreendi, o homem tem uma incessante atitude de expansão de seus espaços, seja qual for o argumento de sustentação dessa tendência. Roma pretendia ocupar extensas possessões territoriais em torno da Europa, Ásia e África. Napoleão pretendeu ocupar áreas entre o Egito e a Rússia. Em nome do nazismo, países da Europa foram ocupados e milhões de pessoas vitimadas.
Quando a sociedade global parecia ter aprendido com os reflexos nefastos dessa tendência expansionista, eis que dois países do leste europeu arrastam uma guerra sangrenta há 3 anos. Um país na América do Sul ameaça ocupar território de seu vizinho limítrofe. E, agora, o noticiário destaca a fala de quem passa a representar uma das potências nucleares, especulando cinicamente que um país vizinho pode vir a ser um novo Estado na federação que passa a presidir pelos próximos 4 anos.
Diante desses fatos, me pergunto: Como estamos nós, cidadãos do mundo moderno, reagindo a esses fatos? Certamente seguindo a rotina de nossos dias, um após o outro, cuidando de nossas rotinas. Tudo bem simples, tudo natural, como canta o conjunto Roupa Nova.
Será que a faina expansionista se limitará aos territórios terrestres? Há quem pense, desde já, na importância da defesa de Amazônia brasileira. Concordo. É fundamental! Mas é aí que volto a minha memória de infante e curioso menino à leitura de Julio Verne. Será possível que nos dias de hoje algum lunático esteja pensando em tomar o território sideral para chamar de seu? O que me leva a pensar assim é o papel e a proximidade do poder da superpotência nuclear de um excêntrico milionário que mais do que sonhar já tem sob o seu domínio empresas que colocam em órbita naves espaciais e satélites no espaço sideral que nos provém, por exemplo, do acesso a sistemas de geoprocessamento e à internet.
Se ocupar espaços geográficos nos mostra os resultados que obtivemos no passado, do que resultará uma busca pela expansão do espaço sideral? Nem ouso imaginar. Apenas, como um menino curioso, leio, analiso e tiro cá a minhas reflexões, sem me curvar a essas tendências perversas do homem em sua trajetória.
Sou um construtor da paz e por isso me coloco ao lado daqueles que sofrem as consequências da insanidade de alguns.
Lembro o samba enredo da Escola de Samba União da Ilha, do Rio de Janeiro, de 1978, de autoria de Paulo Amargoso e João Sérgio, pseudônimo do falecido procurador da República Gustavo Adolfo de Carvalho Baeta Neves, intitulado O Amanhã, que diz: Como será o amanhã, responda quem puder. O que irá me acontecer, o meu destino será como Deus quiser.
Deslocados e refugiados terrestres, já vimos esse filme antes. Ascenção e queda de Impérios, também. E como funcionariam os desfavorecidos cibernéticos? Divido com você, estimado leitor, essas reflexões com a esperança concreta de que há de reinar o bom senso para o futuro da humanidade.


Muito interessante mas na sua reflexao como em muitas outras falta dizer que aqui no Sul America antes da chegada do espanhois e portugueses,,fraceses e alemães tinha 90 milhões de nativos (indio) depois de pouco tempo 85 milhões desapareceram …..se fala de romanos, de Napoleão, de Hitler, de Mussolini e a tragedia do sul america não fala….obrigado …Sergio Bria
Reflexões de uma época que vivi. O mesmo deslumbramento diante das previsões entre J. Verne até Orwell.
Agora, diante das consequências inimagináveis da temerária IA, vale repetir a indagação introdutória da deliciosa crônica. Obrigado, confrade ilustre.
Incrível pensar que Trump foi eleito pelo povo americano culto e bem informado. Tal qual Hitler. Será um perigo para a humanidade. Que Deus nos proteja e abencoe
Texto muito bem calibrado, como sempre, amigo. Exemplos com resultados desastrosos são notórios na história da humanidade, como você muito bem acentuou. Nós, rotarianos, dedicados à paz, sempre buscamos o equilíbrio de atitudes como ponto fundamental no debate de ideias e tomada de decisões. Parabéns por outro conteúdo de muita importância como alerta à sociedade.
Meu caro amigo Joper. Acabo de ler este seu artigo, vibrando com cada uma das ponderações que você levanta. Grande lucidez e excelentes pontos para estudo. Muito obrigado por me proporcionar temas para meditação. Abraço e meus parabéns.
Que maravilha muito bom, Joper. Por aqui seguimos colocando o hábito da leitura no Noah, vejo como é importante ler e escrever assim tão bem. Na correria do dia a dia, não podemos desistir da paz, de lutar e fazer o certo, a importância do equilíbrio é fundamental. Grande abraço.
Excelente artigo recheado de grandes e necessárias reflexões sobre o mundo atual Como sempre, você é brilhante, companheiro Joper!
Parabéns, GD Joper pelo artigo
Excelente reflexão sobre como a humanidade seria bem melhor se não houvessem pessoas que não se contenam com.o poder que têm e querem dominar outros países.
Companheiro Joper, sua reflexão destaca como a curiosidade e o aprendizado moldam nossa compreensão das ascensões e quedas históricas, aplicando essas lições aos desafios modernos, como a corrida espacial e a exclusão digital. O paralelo entre antigos impérios e o domínio tecnológico ressalta que o poder e a desigualdade seguem pautando a trajetória humana. Ao citar o samba-enredo de 1978, você reforça que, diante da incerteza do futuro, o humanismo e a construção da paz devem guiar nossas ações, inspirando esperança e solidariedade para um amanhã mais justo.
Parabéns pelo texto, gosto muito do tema geopolítica e creio que se não estudarmos e refletirmos sobre o passado da humanidade estamos condenados aos mesmos erros. O que nos espera? Em tempos de demência digital referente a informações temo pelo futuro, mas sem perder a fé em um despertamento da humanidad.
Leveza no texto e densidade nas reflexões!…parabéns Dr Joper por vibrar nas palaras o instinto de paz que a humanidade tanto necessita!
Joper Padrão
Escritor, ensaísta e confrade
Sim, ensaios de ideias nessa categoria produz viagem ao tempo onde nas salas e estantes havia Delta Larousse que ofertava muito da cultura, artes com publicações mensais. Quem lembra? E a BARSA, quem não tinha, queria. Enciclopédias!!!
Embalados por obras tantas que citastes, e por outraa que nos mostram realidades havidas e vividas, inpirei -me também pela adolescência na leitura de “E o vento levou”, e em seguida nas telinhas assistir Scarlett O’hara e Rhett Butler (escrita correta?) pude entender mais tarde em 2007 que foi uma prévia para entender melhor o SuL da efervescente nação e por lá, na qualidade de team leader com a qual a nossa instituição centenária o ROTARY agraciou-me a oportunidade. Um abrir de portas para o inimaginável mundo novo que o IGE proporcionou por muitos anos, vivi por 30 dias aquela experiência onde Sandra, Guido, Cléber e Cleberson juntos na aventura podíamos repetir por onde passavamos : Rotary is a big family!
E hoje, ao mover-me para uma viagem alna leitura que o confrade Joper proporciona lembro da guerra fria e o receio na época. Concordo que hoje vivemos algo inusitado, pré-programado? Previsível, preditivo e onde Marte se aspira pelo já aclamado El constructor que mostra-nos sua face de bom
Moço, mas que podemos observar o outro lado da moeda de sua face perfeita e globalmente. Apoio que deu ap governante que tomará posse dia 20 foi contumaz…. Starlink, chips cerebrais, robôs para tudo fazer e nós ? O que faremos?
Nós? A, a geração 50, 60, 70, fizemos muito, vimos muito e temos de falar muito e de ter quem tenha esta curiosidade peculiar da escuta de nos perguntar, nos ouvir. Não, nada de tirar méritos das gerações cristais, índigo que vieram e na velocidade da informação se surpreenderam: com este inimaginável mundo novo que por hora penso que seja mais para imaginável visto que a história costuma repetir-se e daí mui necessário é ouvir!
Bravo Padrão pelo texto.
Bravo e neste “comentar” deixo aqui um convite: venha e traga todos os seus acdêmicos para a comemoração dos 5 anos da ABROL SC. O link virá daqui uns dias.
Parabens e continua com a caneta, lápis, teclas na escrita de textos tão pontuais e maravilhosos de ler.
Sonia Maria Dzis Giacomini que mora em Santa Catarina e participa desde idos 2000 do RC de Palhoça
Prezado Joper
Não temos a certeza de nada quanto ao que nos espera, porém seja como for o amanhã, não podemos perder a ética, moral e austeridade.
Afetuoso abraço
De Elias Martins (via WhatsApp): Parabéns Joper
Certamente vai contribuir com muitos ensinamentos fazendo parte das minha leituras diárias….
Parabéns mais uma vez.
Lindíssimo discorrer histórico literário! A capa do livro “História do Mundo para Crianças”, tive a oportunidade de pegar no livro desta história, na época na biblioteca da escola em que fiz meu ensino fundamental (antigo ginasio).
O Brasil é lindo e ímpar em histórias e inspirações para sisserta-las, conteúdos, é o que não falta.
Joper com esse texto, me fez viajar no tempo do conservadorismo e respeito as tradições que atualmente estão raras!
Nesta noite calorosa pelo nosso clima tropical, te parabenizo e me encho de orgulho por ter uma pessoa como você, no meu círculo de amizade!
Felicidades!!!!
Parabéns!!!
De Nazira Douek Weinman (via WhatsApp): Amigo Querido,li Como será o amanhã ? Mas quero saber o que leva hoje um indivíduo a desfolhar totalmente a pequena árvore que plantamos com tanto carinho e que estava se desenvolvendo vigorosa e que eu acompanhava toda vez que passava na esquina ? Fiquei triste.
De MAria Inêz (via WhatsApp): 0iêeee…
Acabei de ver em outro grupo
Que bacana…como sempre impecável seu texto!!
Parabéns companheiro, orgulho pela sua competência!!
Sucesso
Ótimo final de semana
De Angela (via WhatsApp): Leitura leve…texto importante que nos ajuda na reflexão do momento atual, no qual, o bom senso é fundamental pr construir o futuro.
Parabéns Joper, pelo artigo
De Zara Paim de Assis (via WhatsApp): Muito interessante e sabe-se que a nossa geração lia muito mais.Hoje,ficam ligados na Internet,no telefone e no computador.Eu amava ler e me interessada demasiadamente pelos livros do escritório de casa do meu pai que era advogado e ligado em literatura. Lia os livros infantis,mas gostava muito mais da literatura dos adultos, com 10 anos e já bem alfabetizada.Lia Jorge Amado,Graciliano Ramos,Eça de Queiroz e vida de políticos como Getulio Vargas que meu pai admirava e até encadernava textos de jornal sobre ele.Tentava ler escondido livros de Maçonaria, mas estavam trancados e eu via só as lombada pelo vidro.Apanhava os livros escondidos e levava para o meu quarto e após ler,devolvia para o mesmo lugar.Claro que algumas coisas não entendia,palavras que precisa ir no dicionário, mas Jorge Amado escrevia termos regionalistas e por exemplo ” xibungo”,tive dificuldade porque não achei nos dicionários de meu pai e não podia perguntar a ele,nem aos meus tios e a minha mãe. Eles não podiam saber que eu lia os livros dos adultos.Meu nome,meu pai me explicou que conheceu em ” Memórias Póstumas de Bras Cubas”.Que havia um embaixador da Dalmaciae ele descobriu que a capital era Zara e que a não existia mais a Dalmacia.Fui ler escondido o livro e achei muito difícil de entender aquele livro de Machado de Assis.Outros eram mais fáceis. Quando fiz Teologia ,descobri que o nome é hebraico e ele que foi interno nos Jesuítas, não sabia.Morava em propiedade rural e só ia em casa nas férias e aprendeu com os padres e também com.o pai a curtir literatura .Meu avô era doutor em Teologia e Filosofia,viajava para a Europa,mas voltava para a fazenda Era a aristocracia rural.Eu adora livros. Hoje a juventude lê muito pouco.Literatura só quando obrigada como dever no colégio ou para enfrentar as provas do Enem.Preferem a internete e a IA.
De Mauro Sabino (via WhatsApp): Qdo colocarmos DEUS ACIMA de tudo, deixaremos o PECADO e daremos valores à VERDADE. E ela sempre prevalecerá sobre o MAL. Parabéns.
De JAmes Alexandre Magnus Ladman (via WhtasApp): É triste ver o ser humano progredir tanto em tecnologia e não evoluir como ser.
Parabéns!Importante refletirmos sobre o nosso futuro! Afinal, fazemos parte do mesmo planeta e necessitamos de um mínimo de consenso para a continuidade da aventura humana!
De Noely Souain (via WhatsApp): Li com atenção, você não é apenas curioso e um homem que se preocupa com o destino de todos nós.
Gostaria de parabenizá-lo por esse belíssimo texto. Seu relato carrega não apenas a riqueza da experiência vivida, mas também um olhar atento e reflexivo sobre os ciclos da humanidade
Caro Joper seus textos são maravilhosos com muita riqueza em seus conteúdos. Cresci brincando boa parte de minha infância na casa de seus pais na Penha onde serei eternamente grato pelos ensimentos que dê forma generosa me foram passados e guardo uma certeza que desde garoto eu já te admirava por sua escalada na vida e por ser essa pessoa tão iluminada. Beijo FCD.
Que texto maravilhoso. Impossível não refletir sobre o que ele nos diz.
Esse dizeres relatados me fizeram pensar que também ávido pelo saber
aprendi a buscá-lo com meus pais. Nunca até o presente me estacionei no valoroso ouvir, sempre vou mais além para saciar minha curiosidade é é assim minha vida. Caro amigo,1957 marcou minha vida de forma sutil pelo presente que ganhei de minha professora e a oportunidade que meu pai me deu em desenhar a fachada de uma igreja que ele construiu aqui em Valença, RJ. Ano em que eu completei dez de vida. Hoje com 77 lendo tuas narrativas tão esclarecedoras, faço uma bela viagem no tempo, agradecendo a partilha das recordações que vivo na gratuidade de ser. Gosto muito dos teus textos e me observo encantado, e assim me inspiro nos meus em vivências emocionais para caminhar na estrada existencial em serenidade na busca do saber. Espero nos encontrarmos para ouvir de palavras fáceis que certamente me ajudarão seguir o meu caminho e minha missão “ESPALHAR A PAZ”. Sejas feliz e gratidão por esses momentos!
Como muito bem explicado: ” o amanhã será como Deus quiser” . Guerras , desastres climáticos fazem parte da vida humana , no meu pouco conhecimento.
Portanto ” vamos que vamos”
Tenhamos um bom dia . Um abraço.
Brilhante Companheiro Joper
Foram-se os anéis ficaram as mãos!
Jefferson Fialho
Primeiro de janeiro
Dois mil e vinte e cinco
Abre-se o novo ano
Sem fechar o trinco
Quiça novo discurso
Sem tomar o curso
Sem mostrar afinco
Mudam-se as datas
E mais nada muda
A tônica é orar
Em Deus pedir ajuda
A máquina é a mesma
Solta baba de lesma
É um Deus nos acuda
Também somos assim
Deixamos de tentar
Passamos por cima
Até sem comentar
A turma do tanto faz
Contudo satisfaz
Ah! Deixa como estar
Por que digo isso
Não é só protesto
É uma forma de dizer
Fazer um manifesto
É um jeito de ajuda
Pra ver se isso muda
Sair deste funesto
Mensagem de paz
De fato cabe agora
O mundo suspira guerra
Querem tudo na tora
Procuram os motivos
Explodem os abrigos
Destroem a aurora
Brigam há milênios
Plantam e colhem a ira
Usam escudos humanos
Pra esconde a mentira
Até quando o poder
Só bota pra….doer
Com o mundo sob a mira
Se não é para calar
Minha língua chama e fala
Nem tudo assim tem fim
Não é usando a bala
Nessa guerra sem pudor
Que o inimigo ditador
Este verso aqui se cala.
Jefferson Fialho
bom dia Nobre Amigo Joper….desejo muito sucesso neste seu livro….vai aqui um forte abraço da Cidade de Santos, litoral de São Paulo.
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Adm. Edson Santana do Carmo
EdsonSan.#.
Seu texto Caro Joper é uma rica reflexão sobre a história e a contínua busca humana por expansão, tanto no passado quanto no presente. Você começa compartilhando suas experiências pessoais e seu fascínio pela história e literatura, evidenciando como esses interesses moldaram sua compreensão do mundo. Sua narrativa é permeada pelo reconhecimento dos padrões históricos de ascensão e queda de impérios, e questiona como as gerações passadas devem ter sentido ao vivenciar esses eventos.
Através de uma análise crítica, você traça paralelos entre as ambições expansionistas de Roma, Napoleão e o nazismo, com situações contemporâneas, destacando que, apesar dos aprendizados históricos, a humanidade ainda repete erros semelhantes. Você levanta questões sobre a reação da sociedade moderna a essas tendências expansionistas, tanto em termos territoriais quanto possivelmente espaciais, refletindo sobre o papel de indivíduos poderosos na exploração do espaço sideral.
Você Joper, demonstra uma postura pacifista e humanitária, expressando solidariedade com os afetados pela insanidade de alguns líderes. Ao citar o samba enredo da União da Ilha, você encapsula a incerteza sobre o futuro, mas mantém a esperança de que o bom senso prevalecerá para o bem da humanidade.
Seu texto é um convite à reflexão sobre o papel de cada um na construção de um futuro mais pacífico e sensato, incitando os leitores a aprenderem com o passado e a se posicionarem em prol da paz e da justiça. É uma leitura instigante que nos faz pensar sobre nossa responsabilidade coletiva em moldar um amanhã melhor.
De Kleber Toscano (via WhatsApp): Meu caro Joper, achei o seu texto muito pertinaz para o momento que vivemos.
O mundo vive uma era de competição para ver quem chega primeiro sem a preocupação do que poderá acontecer devido a ganância sem freio.
O seu alerta é muito válido e como combino com seu pensamento humanitário, só tenho a elogiar e enviar meus parabéns.
Um abraço do admirador nordestino
De Adriane BAndeira (via WhatsApp):Querido, antecipar o futuro só serve se usarmos como mote para prevenir, plantar boas sementes e tomarmos precauções necessárias.
No caso da geopolítica, que não conseguimos intervir, só trará ansiedade.
Então, menino curioso, mude o rumo destas pré-ocupações e coloque seu foco no presente.
Já pensou em fazer um jantar?
Isso, sim, trará organização aos pensamentos.
Primeiro pensar no prato, providenciar os ingredientes, assistir alguém fazendo no YouTube ou sites especializados, executar, servir, avaliar.
Bom apetite!: Ou organizar uma gaveta….
De Neide Rizzo (via WhatsApp): Companheiro lindas mensagens sobre líder gostaria de puder me mandasse pretendo enviar para meu clube
De Eliane (via WhatsApp): Olá estimado Joder
Muito interessante sua reflexão com atitudes do ser humano.
Estou tb preocupada com as guerras, busca de poder, chegando no poder e em breve declínio, porém mais preocupada estou com a falta do atendimento com qualidade a população em áreas isoladas ( rural, indígena, quilombola, ribeirinha
A maioria dos estados estão privatizando a prestação de serviços e não vejo a preocupação em atender essas áreas. Infelizmente não gera lucro, mas TODOS têm direito, conforme Constituição federal, ODS, Março de saneamento entre outras legislações vigentes
De Matilde Conti (via WhatsApp): Amei o seu texto.
Foi muito interessante e agradável de ler, mas guardando consigo,
a profundidade de suas palavras,
um alerta para esses tempos tão fluídos.
Grande abraço.
De Marilene (via WhatsApp): Parabéns companheiro Joper Padrão pela belíssima reflexão.
Estou, Joper, aguardando o seu texto complementar, que se referirá do HOJE até daqui a milhares de anos. E qual será esse conteúdo? Quem esse: quando o pão de cada dia e a água de cada dia deixarem de estar ameaçadas, teremos a oportunidade de remover as fronteiras, garantindo livre trânsito e livre morar com livre alimentação, além do livre abraço. Será nesse instante que a palavra PAZ será retirada dos dicionários.
Legal o seu texto e a sua história pessoal de autodesenvolvimento.
Intrigante reflexao, amigo Joper.
Numa era digital, onde tudo está interligado pela internet e as redes, como rede aerea, comunicação, satelites etc, associado agora à ascensão da inteligencia artificial, os desafios futuros se tornam maiores e com dimensões nunca antes vividas
Como seriam os refugiados cibernéticos? Grande pergunta..
Assim seguimos estudando e observando os os novos capitulos da historia do mundo
De Sérgio Afonso Barbosa (via WhatsApp): Seus artigos são extraordinários.
Diferentemente das suas excelentes palestras (quando não são gravadas), os seus textos são para ótima reflexão e podemos relê-los várias vezes.
Obrigado amigo, nossa amizade já é de longe e eu tenho o privilégio de tê-lo sempre por perto.
Escreva sempre.
De João Flávio Filho (via WhatsApp): Joper, boa tarde. Acabei de ler sua Crônica COMO SERÁ O AMANHÃ. ESPETACULAR.
Joper, seu texto é uma obra de rara beleza e profundidade, um verdadeiro tributo ao poder do conhecimento e da reflexão. Sua escrita nos transporta pelas memórias de uma vida dedicada à curiosidade intelectual e ao impacto positivo na sociedade. Parabéns pela sensibilidade e maestria com as palavras!
Amigo Joper.
A humanidade é o que é, no curso da historia, apenas mudamos de roupa. Há uma impossibilidade de tornar a humanidade divina pois somos todos, animais, apenas em nível mais refinado. Mas podemos sim, nos tornarmos pessoas com predomínio do divino, assim como aconteceu com você.
De Ana Zampieri (via WhatsApp): Os desfavorecidos cibernéticos como vulnerabilidade já presente !
Como sermos mais “letrados “ nas várias linguagens e nos vários poderes é um dos pilares de nossa incansável luta pela paz, pelo discernimento , pela conexão com a natureza e compaixão pelos nossos refugiados na humanidade ! Desde sempre como você nos contextualiza em seu texto !
Como rotarianos , cada oportunidade com cada um de nossos irmãos neste planeta Terra , deverá ser um elemento agregador de nossa esperança ativa ! Desenhos de nossos “ amanhãs”!
Obrigada pelo texto companheiro Joper e pelas reflexões que nos proporciona !
De Michael Winetzki (via Facebook): Coincidencia ou não, o primeiro livro que li na vida também foi Reinações de Narizinho. Li e reli a obra infanto-juvenil e também a adulta de Lobato incontáveis vezes. São o alicerce de minha cultura e de minha carreira de escritor e acadêmico. Dei diversas coleções completas de presente e para meu desgosto, a última tentativa de doação para uma escola do ABCD retornou com um recado de alguém da direção: – não adianta doar livros, ninguém mais lê. Hoje é só no celular
De Ricardo Oliveira (via Facebook) Primeiro livro de ML: “A Chave do Tamanho”. Na época, em férias escolares na casa de minha avó paterna (que era professora). Só queria ler para saber o final da história antes da série na TV (a Globo exibia “Sítio do Picapau Amarelo, editando os livros em capítulos).
Foi um encontro com a honestidade com que ML tratava seus “interlocutores”, o acesso à biblioteca de minha avó e um misto da alegria das leituras das Enciclopédias (minha avó tinha uma chamado “Trópico”) e a frustração de, já em tenra idade, saber o significado da frase “no livro era diferente”.
De Antonio Neuman Caminha (via Facebook) Caríssimo amigo, Joper Padrão , vivemos o período do negacionismo, Monteiro Lobato,tem uma linda história de trazer para as crianças o sonho a utopia de mundo mágico, mas ele foi um grande nacionalista, hoje a sua obra é contestada por um grupo que o acusa de racista, de comunista e de socialista. A verdade é que ele deixou esse grande legado para cultura Brasileira.O mundo é cíclico, essas ideias expansionistas, que trouxeram tantas misérias para o mundo, infelizmente estão retornando; hoje várias nações estão invadindo e ameaçando. Esses governos que estão promovendo, infelizmente estão tendo a aceitação de uma parcela muito grande da sociedade. O tempo nos mostra que teremos muitas intempéries. Que Deus tenha compaixão de todos. Joper, as suas considerações são sempre feitas com esmero, conhecimento e tudo muito atual. Parabéns.