Rotary Club do Rio de Janeiro – Vila Valqueire
Quando entrar setembro, e a boa nova andar nos campos, quero ver brotar o perdão, onde a gente plantou, juntos outra vez. Já sonhamos juntos, semeando as canções no vento. Quero ver crescer nossa voz, no que falta sonhar. Já choramos muito, muitos se perderam no caminho. Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer sol de primavera. Abre as janelas do meu peito. A lição sabemos de cor. Só nos resta aprender.
Setembro, primavera, tempo de ver vicejar a natureza, de ver brotar o perdão, como dizem Beto Guedes e Ronaldo Bastos em sua poesia.
O plantio de árvores, que nos tem sido oferecido pelos Presidentes Padrão, como hoje, sob os auspícios dos Rotarianos de Vila Valqueire, deve servir de estímulo para outras ações do Rotary ligadas ao meio ambiente, sob as mais variadas formas.
Podemos empreender projetos de reflorestamento ou de manejo florestal, prover comunidades com água potável ou com sistemas de esgotamento sanitário, realizar projetos de dfenagem em áreas alagadiças.
O investimento em educação ambiental, por exemplo, também parace-nos uma atividade muito apropriada aos Rotarianos.
Se propiciarmos acesso à informação, crianças e adultos substituirão hábitos que degradam a natureza, por outros que permitem sua preservação.
O que será melhor para todos, aumentar cada vez mais os recursos para a coleta de lixo urbano, ou conscientizar o cidadão par que a geração dos resíduos seja sempre a menor possível?
Lamentar as enchentes, ou fazer com que jovens de comunidades adjacetes a rios e córregos sejam permanentes vigilantes do meio ambiente?
Certamente que a segunda opção de cada hipótese será, por todos, desejada.
Mas, como sabemos, a Humanidade é a nossa missão.
E, por isso, os Rotarianos devem, também, agir no âmbito das questões globais, que dizem respeito às relações entre regiões, estados, países e governantes.
São temas que tangenciam decisões que afetam a soberania de grandes grupamentos humanos, até mesmo de nações.
Assuntos que podem contribuir para a preservação das boas relações entre povos, para a manutenção da paz e da compreensão mundial.
A qualidade das águas do Rio Paraíba do Sul, que corre pelos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, é do interesse direto de toda a população carioca, por exemplo.
Poderemos continuar indiferentes e passivos diante da poluição causada ao Rio que serve de única fonte de abastecimento de uma população superior a 6 milhões de habitantes?
Que problemas poderiam acontecer a toda a população da Cidade do Rio de Janeiro e às Cidades de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e São João de Meriti, se de um instante para o outro acontecesse um acidente na Rodocia Rio – São Paulo, que impossibilitasse o suprimento de água potável a mais de 6 milhões de pessoas?
Como contornar as questões de saúde pública? Como resolver as questões de segurança? Como garantir a governabilidade?
É evidente que a solução é prevenor pois, dependendo das circunstâncias, remediar pode ser impossível.
A questão da Amazônia é um outro tema palpitante.
Será razoável assistirmos um desfiar de afirmações, ditas por personalidades mundiais, a respeito de parte indivisível de nosso território nacional, sem qualquer manifestação, sem qualquer atitude, sem qualquer reação de nossa parte e da parte de qualquer cidadão lúcido, de qualquer nacionalidade que seja?
Certamente que a resposta será negativa.
O Tratado de Kioto, proposto pelas Nações Unidas, e um outro exemplo do quanto o assunto é relevante.
Poderemos admitir que qualquer Nação possa negar-se a reconhecer compromissos que resultam do entendimento da totalidade das Nações, por tratar-se de assunto estratégico e do interesse de todos?
Claro! Inadmissível!
Por toda a nossa história em favr da justiça social, nós, Rotarianos, precisamos ter atitudes que contribuam para soluções adequadas.
Omissão? Jamais! É preciso analisar, refletir, discutir, planejar e agir.
Por isso, construímos a Comissão Especial para a Preservação do Rio Paraíba do sul compsota pelos Companheiros Governador 1980-1981 Mauro Viegas, do Rotary do Rio de Janeiro e Ademir da Silva, do Rotary do Recreio dos BAndeirantes, ambos líderes de renome nacional pela reconhecia competência nesse campo específico.
Designamos o Projeto Rotário – Amazônia Brasileira, tendo à frente o Governador 1992-1993 Augusto de Rezende Menezes, que tem sido incansável ao abordar, com ousado discurso, assunto de tamanha importância para os brasileiros e para todas a Humanidade, conhecida por todos a importância daquela região em se tratando da bodiversidade ali instalada e os benefícios que a fauna e flora nativas podem trazer a todos.
Da mesma forma, pretendemos discutir a ação do Rotary quanto Às questões climáticas, durante o XXIV Instituto Rotário, que se realizará em São Paulo, quando entrar setembro.
São temas sobre os quais precisamos repousar nossa melhor atenção para que as gerações futuras possam ter garantidas a vida com dignidade. Nossa ação em favor do desenvolvimento sustentável é indelegável, inadiável.
O Presidente Paulo Viriato nos legou o Programa Preserve o Planeta Terra. É preiso que saibamos interpretar sua mensagem e manters bem erguida a bandeira do Rotary em campo tão importante para toda a Humanidade.
Rotarianos e Rotarianas de Vila Valqueire, esses, além dos desafios de caráter estritamente local, todos relevantes, é claro, devem absorver a dedicação de um número cada vez maior de líderes, como nós, dedicados ao bem comum.
Por isso, o Compromisso Global do Rotary nos pede um novo sócio a cada mês, e o incremento líquido de cinco novos sócios ao final do período rotário.
É incalculável a capacidade de criação que novos líderes podem agregar a Rotary.
Um novo sócio a cada mês.
Além de concorrer ao Troféu Compromisso Global do Rotary, uma bela peça e cristal alemão, a admissão de novos sócios trará melhores condições para que possamos realizar nossa missão.
Mas, os Rotarianos de Vila Valqueire sabem dessa verdade. E, por isso, temos a convicção de que vocês, sob a serena, doce, firme e experiente liderança do Presidente Romão Guedes, estarão prontosa responder aos assuntos de sua comunidade, emprestando toda a sua energia para cumprir com a nossa parte.
Os Presidentes Padrão trazem consigo um Passaporte. Um Passapote especial. O Passaporte para a Excelência.
Nesse documento está traçada a direção do caminho nessa trajetória, será entregue o Troféu Excelência, uma bela escultura em madeira, de década de 20 do Século passado. Cervantes, sentado, lendo a obra que lhe imortalizou – Dom Quixote. Peça de rara beleza.
Mantenham-se entusiasmados diante dos desafios, diante das adversidades.
Procurem meios para que as contribuições para a Fundação Rotária atinjam a média de US$ 100.00 dólares rotários por companheiro.
Conheçam o CAPPAZ, Plano de Capitalização que está sendo promovido pela Amiga Christina Maia, esposa do Amigo e leal Companheiro Tácito, incansável Secretário Distrital.
Participem, em clima de intenso companheirismo, da Feira das Nações, que acontecerá nos dias 24 e 25 de novembro, organizado pelo Companheiro David Ferreira, Coordenador da Comissão de Promoções, Concursos e Eventos Especiais.
Promovam condições par que doadores de expressivas contribuições à Fundação Rotária, iknclusive personalidades da comunidade, concorram ao Troféu Novos Horizontes.
Esse Troféu será entregue ao maior doador à Fundação Rotária, mesmo que ainda esteja por ingressra em Rotary, ou jamais venha a faze-lo. Basta que esteja sensibilizado, conscientizado para a importância de nossa Fundação.
Amigos e Amiga: A HUMANIDADE É A NOSSA MISSÃO!
Amigos e Amigas: em setembro próximo, mais precisamente em 11 de setembro, estaremos recepcionando o Presidente King.
Estejamos reunidos, mostrando ao casal Richard e Cherrie King, que somos perseverantes. Mais do que os guardiãs da primazia de sermor os introdugtores do Rotary entre os povos de língua portuguesa.
Mais do que pioneiros, somos ROTARIANOS. Sabemos o que, como, quando e porque fazer.
Amigos e Amiga: A HUMANIDADE É A NOSSA MISSÃO!
Quando entrar setembro, e a boa nova andar entre nós, vamos ver brotar a paz, a paz que a gente vem plantando, juntos, sempre, outra vez.
Se sonhamos juntos, semeando a compreensão, vamos faze-lo com um número cada vez maior de Companheiros.
Vamos ver crescer a nossa voz. Vamos inventar uma nova canção.
A lição, sabemos de cor, só nos resta empreender.
Obrigado.
Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2001.
Joper Padrão
Saudação ao Governador pela Companheira Regina, sem transcrição do texto.
Bilhete recebido da companheira Waltrude: Não posso falar, mas gosto de ouvir coisas bos. Obrigada Governador.
Sua mensagem Co Joper, inspirada na bela canção de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, é um convite à reflexão e à ação coletiva pela renovação e pelo crescimento. Setembro, com a chegada da primavera, simboliza um período de renovação, onde a natureza se renova e floresce. Da mesma forma, é um momento propício para que nós, como sociedade, busquemos o perdão e a paz, plantando e cultivando ações que contribuam para um mundo mais justo e sustentável.
Os projetos mencionados, liderados pelos Rotarianos, como o plantio de árvores e o fornecimento de recursos básicos como água potável, são exemplos práticos de como podemos contribuir para a preservação do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades. Estas ações, além de serem essenciais para a manutenção do equilíbrio ecológico, servem de inspiração para que mais pessoas se engajem em iniciativas que promovam o bem-estar coletivo e a justiça social.
Assim, o discurso não apenas relembra a importância de sonharmos e agirmos juntos para semear a compreensão e a paz, mas também reforça a responsabilidade de cada um de nós em não se omitir diante dos desafios globais. A lição está clara; o que nos resta é empreender esforços contínuos para aprender, planejar e agir. Setembro é apenas o começo de um ciclo de renovação que podemos estimular a cada dia, inventando novas canções e abrindo as janelas do nosso peito para a luz da esperança e do trabalho conjunto.